martes, 13 de diciembre de 2011
lunes, 5 de septiembre de 2011
jueves, 14 de julio de 2011
domingo, 3 de julio de 2011
José Luís Peixoto para o MayDay Lisboa
«Se te quiserem convencer que é impossível, diz-lhes que impossível é ficares calado, impossível é não teres voz. Temos direito a viver. Acreditamos nessa certeza com todas as forças do nosso corpo e, mais ainda, com todas as forças da nossa vontade. Viver é um verbo enorme, longo. Acreditamos em todo o seu tamanho, não prescindimos de um único passo do seu/nosso caminho.
Sabemos bem que é inútil resmungar contra o ecrã do telejornal. O vidro não responde. Por isso, temos outros planos. Temos voz, tantas vozes; temos rosto, tantos rostos. As ruas hão-de receber-nos, serão pequenas para nós. Sabemos formar marés, correntes. Sabemos também que nunca nos foi oferecido nada. Cada conquista foi ganha milímetro a milímetro. Antes de estar à vista de toda a gente, prática e concreta, era sempre impossível, mas viver é acreditar. Temos direito à esperança. Esta vida pertence-nos.
Além disso, é magnífico estragar a festa aos poderosos. É divertido, saudável, faz bem à pele. Quando eles pensam que já nos distribuíram um lugar, que já está tudo decidido, que nos compraram com falinhas mansas e autocolantes, mostramos-lhes que sabemos gritar. Envergonhamo-los como as crianças de cinco anos envergonham os pais na fila do supermercado. Com a diferença grande de não sermos crianças de cinco anos e com a diferença imensa de eles não serem nossos pais porque os nossos pais, há quase quatro décadas atrás, tiveram de livrar-se dos pais deles. Ou, pelo menos, tentaram.
O único impossível é o que julgarmos que não somos capazes de construir. Temos mãos e um número sem fim de habilidades que podemos fazer com elas. Nenhum desses truques é deixá-las cair ao longo do corpo, guardá-las nos bolsos, estendê-las à caridade. Por isso, não vamos pedir, vamos exigir. Havemos de repetir as vezes que forem necessárias: temos direito a viver. Nunca duvidámos de que somos muito maiores do que o nosso currículo, o nosso tempo não é um contrato a prazo, não há recibos verdes capazes de contabilizar aquilo que valemos.
Vida, se nos estás a ouvir, sabe que caminhamos na tua direcção. A nossa liberdade cresce ao acreditarmos e nós crescemos com ela e tu, vida, cresces também. Se te quiserem convencer, vida, de que é impossível, diz-lhe que vamos todos em teu resgate, faremos o que for preciso e diz-lhes que impossível é negarem-te, camuflarem-te com números, diz-lhes que impossível é não teres voz».
Sabemos bem que é inútil resmungar contra o ecrã do telejornal. O vidro não responde. Por isso, temos outros planos. Temos voz, tantas vozes; temos rosto, tantos rostos. As ruas hão-de receber-nos, serão pequenas para nós. Sabemos formar marés, correntes. Sabemos também que nunca nos foi oferecido nada. Cada conquista foi ganha milímetro a milímetro. Antes de estar à vista de toda a gente, prática e concreta, era sempre impossível, mas viver é acreditar. Temos direito à esperança. Esta vida pertence-nos.
Além disso, é magnífico estragar a festa aos poderosos. É divertido, saudável, faz bem à pele. Quando eles pensam que já nos distribuíram um lugar, que já está tudo decidido, que nos compraram com falinhas mansas e autocolantes, mostramos-lhes que sabemos gritar. Envergonhamo-los como as crianças de cinco anos envergonham os pais na fila do supermercado. Com a diferença grande de não sermos crianças de cinco anos e com a diferença imensa de eles não serem nossos pais porque os nossos pais, há quase quatro décadas atrás, tiveram de livrar-se dos pais deles. Ou, pelo menos, tentaram.
O único impossível é o que julgarmos que não somos capazes de construir. Temos mãos e um número sem fim de habilidades que podemos fazer com elas. Nenhum desses truques é deixá-las cair ao longo do corpo, guardá-las nos bolsos, estendê-las à caridade. Por isso, não vamos pedir, vamos exigir. Havemos de repetir as vezes que forem necessárias: temos direito a viver. Nunca duvidámos de que somos muito maiores do que o nosso currículo, o nosso tempo não é um contrato a prazo, não há recibos verdes capazes de contabilizar aquilo que valemos.
Vida, se nos estás a ouvir, sabe que caminhamos na tua direcção. A nossa liberdade cresce ao acreditarmos e nós crescemos com ela e tu, vida, cresces também. Se te quiserem convencer, vida, de que é impossível, diz-lhe que vamos todos em teu resgate, faremos o que for preciso e diz-lhes que impossível é negarem-te, camuflarem-te com números, diz-lhes que impossível é não teres voz».
martes, 28 de junio de 2011
miércoles, 22 de junio de 2011
lunes, 20 de junio de 2011
martes, 14 de junio de 2011
Manifesto Assembleia Aveiro
Manifesto Democracia Verdadeira, Já! (#Assembleia.Aveiro) Quem Somos? Somos pessoas comuns – cidadãos e cidadãs, mulheres e homens, trabalhadores e trabalhadoras, migrantes, estudantes, pessoas desempregadas, reformadas, habitantes deste mundo – com ideias plurais, mas unidas pela indignação perante a actual situação política e social sufocante que nos recusamos a aceitar como inevitável. Não representamos nenhum partido político nem nenhuma associação. Somos um grupo auto-organizado e aberto, unido pelo desejo de mudança. Alguns de nós são activos, outros são mais conservadores. Uns são crentes, outros não. Alguns têm ideologias bem definidas, outros consideram-se apolíticos e apartidários. Mas todos estamos preocupados e indignados com o panorama politico, económico e social que temos à nossa volta.
lunes, 6 de junio de 2011
O sistema Electoral não está a funcionar
Elecções gerales 5.06.11
Abstenções: 41%
Votantes: 59%
PSD: 38.7% dos votos---------------------> 22.83% da população com direito ao voto
Partido Socialista: 28.1% dos votos--------> 16.57% da população com direito ao voto
CDU: 7.9 % dos votos ---------------------> 4.66% da população com direito ao voto
BE: 5.2% dos votos -----------------------> 3.06% da população com direito ao voto
Outros: 22.24% dos votos-----------------> 11.88% da população com direito ao voto
O partido que vai governar tiró um apoio do 22.83% da população portuguesa com direito a voto, embora
O 77.17% DA POPULAÇÃO PORTUGUESA NÃO VOTÓ AO PSD
S Y S T E M F A I L U R E ! !
domingo, 5 de junio de 2011
Radio Erasmus
ouçam nesta quarta feira, a partir das 22:00, em directo do mercado negro em aveiro, a assembleia popular promovida pelo movimento democracia verdadeira já!
viernes, 3 de junio de 2011
Democracia Real Ya! Documental / Real Democracy Now! (Documentary)
Isto é um novo documental que se esta fazendo na España.
This is a new documentary film that is being made in Spain now.
This is a new documentary film that is being made in Spain now.
O que está acontecendo em outras cidades / What is happening in other cities
Porto:
Lisboa:
Madrid:
Barcelona:
Badajoz:
Alicante:
Bilbao:
Valencia:
Sevilla:
Greece (various cities):
Athens:
Thessaloniki:
Κέρκυρα (Corfú):
Lisboa:
Madrid:
Barcelona:
Badajoz:
Alicante:
Bilbao:
Valencia:
Sevilla:
Greece (various cities):
Athens:
Κέρκυρα (Corfú):
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